O termo “manutenção” pode ser entendido como o ato de se manter numa determinada condição. Dessa forma, ao efetivar a manutenção de um equipamento, como o ar-condicionado ou um sistema anti-incêndio, o objetivo é mantê-lo em pleno funcionamento. Por isso, é importante que este tipo de prestação de serviço seja efetivado apenas por profissionais capacitados para a função, uma vez que leigos podem danificar equipamentos que, muitas vezes, apresentam apenas falhas técnicas leves.
Entretanto, é preciso ressaltar que, a depender do estado de funcionamento dos dispositivos ou sistemas, há diferenças entre as manutenções, o que também pode influir em seu preço e tempo de execução. Porém, todas devem ser realizadas por técnicos especializados.
Manutenção preventiva x Manutenção corretiva
Os dois tipos de manutenção mais comumente demandados são a preventiva e a corretiva, que apesar de terem objetivos semelhantes, isto é, manter os aparelhos funcionando corretamente, têm diferenças entre si.
• Manutenção preventiva
Todos os sistemas existentes em uma edificação carecem de manutenção e revisão periódica para que não apresentem falhas que podem, inclusive, colocar em risco a integridade e o bem-estar de seus frequentadores, moradores e transeuntes.
O sistema de ar-condicionado, por exemplo, deve ser avaliado ao menos bimestralmente, para que sujidades sejam removidas, peças sejam trocadas e pequenas falhas técnicas, corrigidas, antes que causem transtornos graves ou mesmo parem de funcionar.
Logo, a manutenção PREVENTIVA tem o objetivo de checar o estado geral de sistemas elétricos, hidráulicos, civis, contra incêndio e de ar-condicionado a fim de impedir o desgaste acelerado de peças, interferências em seu desempenho e danos que podem levá-los à parada.
Uma das maiores vantagens da manutenção PREVENTIVA é o aumento da vida útil dos equipamentos que integram os sistemas do prédio, além de ser mais barata e rápida do que a correção de problemas já existentes.
• Manutenção corretiva
Quando os aparelhos e os sistemas prediais já apresentam falhas ou deixam de funcionar, é necessário corrigi-las. Por isso que recebe o termo “manutenção corretiva”, pois visa restaurar o desempenho dos dispositivos por meio de consertos e intervenções técnicas.
É comum, por exemplo, que componentes de aparelhos de ar-condicionado ou a fiação elétrica de edifícios muito antigos precisem ser trocados ao longo do tempo, especialmente quando a manutenção PREVENTIVA não é realizada de forma periódica.
No entanto, apesar de ser uma prestação de serviço altamente eficiente, os reparos são mais onerosos do que as vistorias preventivas, pois podem demandar a aquisição de peças para substituição e, em casos mais graves, a troca de uma parte ou de todas.
Ademais, é comum que a manutenção corretiva seja solicitada com mais urgência, pois quando o técnico é acionado, na maioria dos casos, os aparelhos ou os sistemas já não funcionam mais, o que acarreta em paradas na produção e prejuízos ao estabelecimento.
Como evitar problemas prediais?
A manutenção PREVENTIVA é preferida à corretiva, pois é mais acessível e evita a ocorrência de paradas e interrupções que interfiram negativamente na rotina das atividades. Sistemas elétricos defeituosos, por exemplo, podem, literalmente, deixar todo o estabelecimento no escuro.
Por isso, é imprescindível que, regularmente, um técnico visite as edificações para certificar-se de que tudo está em ordem, bem como substituir peças e componentes desgastados e defeituosos, efetuar pequenos reparos e emitir laudos.
Porém, caso a manutenção corretiva seja necessária, é importante que seja executada rapidamente e apenas por profissionais especializados, que atendam todas as normas de segurança e cheguem com agilidade ao local.
Por fim, os laudos são emitidos eletronicamente, o que facilita o arquivamento e a posterior localização, além de respaldar a empresa com relação à qualidade e à segurança de seus sistemas e dispositivos prediais.