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QUAIS AS PRINCIPAIS REGRAS PARA PROJETOS DE AR-CONDICIONADO?



Instalar um ar-condicionado pode parecer uma tarefa simples à primeira vista, porém sua efetivação deve estar de acordo com uma série de normas e de especificações determinadas em lei, e o motivo é simples: trata-se de uma ação que altera ou interfere na estrutura predial.

Por isso, sua efetivação deve ser precedida de um bom planejamento para instalação, a fim de avaliar e gerir riscos e, assim, manter a integridade da estrutura dos imóveis e a segurança de seus moradores e das pessoas que frequentam o imóvel.

Principais normas para instalação de sistemas de ar-condicionado



Muitos profissionais responsáveis pelo cuidado e pela administração de imóveis desconhecem as normas e as resoluções que regem a instalação de equipamentos e dos sistemas de ar-condicionado, fato que pode acarretar em multas e problemas legais, caso sejam ignoradas.

Por isso, o melhor a fazer é contar com uma empresa especializada para planejar e efetivar a instalação dos aparelhos e, assim, evitar problemas futuros e prejuízos.

Conheça algumas das normas mais importantes que regem a execução das obras:

  • Determinação 42 do CONFEA: toda e qualquer empresa (ou PJ) responsável pela instalação, execução e manutenção de sistemas de ar-condicionado deve ter registro ativo no CREA (Conselho Regional de Engenharia e Agronomia);
  • NBR 6401: o projeto de instalação de aparelhos de ar-condicionado para conforto deve seguir parâmetros básicos, como a umidade, a movimentação e o grau de pureza do ar, sua porcentagem ou volume de renovação e condições externas (verão e inverno);
  • Portaria 3523 do MS, promulgada em 28 de agosto de 1998: todos os ambientes refrigerados devem ter um plano claro e organizado voltado para manutenção, operação e controle do sistema de ar-condicionado (PMOC).


Como fazer o planejamento para instalação de ar-condicionado



O planejamento para a instalação deve levar em consideração uma série de aspectos para, como apontado, respeitar a estrutura pré-existente no edifício e, assim, não colocar pessoas, instalações e imóveis inteiros em risco. Os principais são:

  1. Avaliação e laudo do sistema elétrico


A instalação de aparelhos de ar-condicionado demanda maior consumo de eletricidade, e, por isso, é preciso avaliar se os sistemas existentes no imóvel são capazes de suportar a pressão energética que lhes será imposta.

Daí a necessidade de avaliar todo o sistema elétrico, sua fiação, caixas e painéis, a fim de ter certeza de que suportarão o consumo elétrico. Do contrário, é necessário adaptá-lo para esta finalidade e, por fim, emitir um laudo que comprove seu bom estado de funcionamento.

  1. Avaliação e laudo estrutural


A colocação do aparelho de ar-condicionado requer a realização de furos na parede. Já imaginou fazê-los exatamente numa coluna de sustentação ou em uma parede estrutural? Isso pode provocar acidentes gravíssimos. Portanto, é necessário pré-avaliar sua estrutura;

  1. Projeto para recolha de gotejamento


Durante seu funcionamento, os aparelhos de ar-condicionado produzem água condensada. O planejamento prévio do que será feito evita o “pinga-pinga” que pode acarretar em reclamações e, pior, infiltração e mofo nas paredes.

Algumas soluções possíveis são a instalação de dutos para drenagem da água ou de sistemas de vaporização para resolver essa questão. Entretanto, essas ações devem ser avaliadas e constar no planejamento, e não apenas quando o gotejamento já está ocorrendo.

Contando com profissionais



Como ficou evidente, a instalação de ar-condicionado não é tarefa simples. Por isso, ao invés de correr riscos na mão de quebra-galhos, o indicado é contratar uma empresa especializada que efetivará as vistorias, o projeto e a execução dos sistemas de refrigeração de ambientes.

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