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QUAIS OS PONTOS PRINCIPAIS DA MANUTENÇÃO EM SUBESTAÇÕES?



As subestações de energia elétrica estão presentes em muitas empresas e indústrias. Sua função é adequar a tensão elétrica para que esta possa atender, com eficiência, as demandas de máquinas e sistemas que se alimentam dela.

Por isso, é essencial que as subestações funcionem de maneira plena para que não haja sobrecarga nos aparelhos nem oscilações que possam interferir nas rotinas laborais de empresas ou produtivas – no caso de indústrias de médio ou de grande portes.

Quando as subestações são necessárias?



Antes de abordar os principais pontos a serem observados durante as rotinas de manutenção efetivadas nas subestações, é preciso compreender quando há real necessidade de construí-las e alocá-las, especialmente em parques industriais e empresariais.

Das etapas que constituem o fornecimento de energia elétrica, a última delas se refere à distribuição. Assim, a distribuição primária em média tensão tem início numa subestação. Isso também ocorre com a distribuição secundária, porém, com ajuda de um transformador.

Este é responsável por adequar a tensão elétrica e rebaixá-la para que seja compatível com o requerido por máquinas, eletrodomésticos e aparelhos. Entretanto, nem sempre a tensão obtida corresponde às necessidades da empresa, que deverá ter sua própria subestação.

A manutenção em subestações



Como todos os sistemas elétricos, o tempo e a constância do uso podem provocar desgastes, falhas e defeitos que devem ser controlados, diagnosticados e reparados por meio da manutenção. Por isso ela é essencial às subestações.

Vale lembrar que falhas na adequação da tensão elétrica fornecida a aparelhos podem resultar em sua total falência, e, nas indústrias, a perda de máquinas pode significar prejuízos que chegam à casa dos milhões. É preciso, então, voltar atenção a este aspecto.

Portanto, alguns dos principais pontos que devem ser observados na efetivação das manutenções de subestações de média e de baixa tensão são:

  • Periodicidade



O CREA (Conselho Regional de Engenharia e Agronomia) recomenda que a manutenção em subestações seja realizada ao menos uma vez ao ano; porém, caso necessário, pode ser efetivada em intervalos menores.

Além disso, é imprescindível que a manutenção seja feita apenas por técnicos especializados, pois serviços não profissionais colocam em risco não apenas a integridade de máquinas e a vida dos colaboradores, como a vida da própria pessoa que se aventurar em fazê-la.

  • Limpeza



Durante a manutenção, é preciso efetuar a limpeza da subestação por meio da remoção de sujidades e poeira, que podem ficar acumuladas nos contatos e conexões elétricas. Este momento também é uma boa oportunidade para avaliar o estado geral de todas as peças.

  • Análises e medições



Diversos elementos podem influir no funcionamento das subestações; por isso, os técnicos responsáveis pela manutenção precisam avaliar, por exemplo, os efeitos de poluentes, gases e umidade no que tange o funcionamento das peças e dos componentes que integram os sistemas.

Outro ponto a ser avaliado é a temperatura de todos os componentes das subestações, uma vez que seu superaquecimento pode resultar em problemas e falhas graves na transformação e na adequação da tensão elétrica, interferindo no fornecimento de energia.

  • Componentes



É essencial verificar todos os componentes das subestações a fim de detectar a presença de trincas nos isoladores, se há conectores defeituosos, superaquecimento, a temperatura geral do ambiente e o estado de conexões e contatos.

Após as manutenções, é feita a emissão de laudos para atestar o bom funcionamento das subestações. O técnico ainda pode orientar e efetivar a troca de peças, a restauração de dispositivos, além de consertos e reparos que se façam necessários.

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